LIBIDO Desejante de mim Caminho, estonteante pela vida Embriagada em perfumes Dos jasmins, Que eu mesma colhi.
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Mostrando postagens de 2015
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Sou poetisa, sempre me encontrei em meio `as palavras Por vezes tentei fugir Palavras ditas e reinventadas Meu ofício, Vai traduzindo em metáforas, O sorriso e a lágrima Das entranhas, surgem meus versos Alguns apocalípticos, outros revoltosos Perambulando e zombateiros Ora sou dona A poetisa, Outrora são eles Caprichosos, danados quem apropriam-se do meu corpo Reescrevendo minha vida E reinventando, o que ainda não sei de mim.
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Mulher negra, Por que se esconde de mim? Será que busco em ti um retrato Como aqueles em preto e branco Hoje todos coloridos. Mulher negra, O que há em ti? Que foge de meu olhar reducionista Mulher e outrora negra, Outrora lésbica, outrora albina Mulher negra, Pensei em ti Mas ao abrir os meus olhos Aquele quadro que pintei Já não existia Mulher negra Se espalham, se multiplicam Dancem rap ou talvez nem dancem E este substantivo singular A aprisionar milhões de outras mulheres Poderiam estar nos terreiros Em quilombos Nas universidades Mas indago Me pergunto, onde estão As outras? Aquelas vozes que não foram habilitadas Mulheres negras São tantas, tão múltiplas Que me inquietam Sabe, as vezes me fazem calar Tenho medo de falar bobagens Quando me calo É para que as minhas palavras Não as sufoquem ainda mais!!
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La ruta de mi alma Es una casa sin patio Donde la sombra hace parte del vivir La ruta de mi alma Es hecha de llantos Una voz, una arma Un canto La ruta de mi alma Es vida en construcción No la sigas caminante Soy callejera La ruta de mi alma Es un rincón, sin fecha Donde la ves Somos apenas Simulacro
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LIBERTAD De las profundezas de mi ser Levanté el tono de mi voz Cambié mi postura Grité basta! Necesito libertad La tenía guardada en el pecho Y quise compartirla Con ustedes Me Corté el pelo Que me hería Dejé las cremas que me clareaban Puse adelante Mi nariz ancha, Y mis turbantes con sus múltiples colores Mi alma y mi cuerpo se pusieron a caminar Rompiendo siglos de siléncios. Ya no hay que silenciar A la Marcha !!
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ECLIPSE No próximo eclipse A gente se encontra Se devora, se rasga E daremos ponta pé aos sete dias da semana. No próximo eclipse Vou parir outra alma, Repleta de sins Para amparar em meu corpo, Sua Boca, Pernas e Quadris Neste eclipse que se finda Me pego a cantar baixinho Para que em nosso próximo encontro Eu caçadora de ti Possa apreender as asas Que em mim já voam
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NOSSO MOVIMENTO A luta dessa gente Preta nos coloca sempre em movimento Este jeito que esse povo tem De cultuar caminhar e sobretudo lutar Me encanta A labuta dessa gente Preta Parece, que não se cansa e Não se perde, entre tantos descaminhos De uma gente Teimosa e persistente Que traz no peito Canções de Liberdade Essa gente, É a minha gente São meus sonhos São meu pares.
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MEMÓRIAS Desculpe-me se interrompo suas reflexões e o sol que reflete a sombra de suas palavras. Há dias que algo de ti se sobrepõe, Nestes momentos a vida enche-me de sua beleza e os orixás parecem render em mim, toda a sua grandiosidade. Lhe escrevo sem pretensões de uma pronta resposta ou de alguma empatia, apenas com o desejo de compartilhar esse sentimento bom, que hoje habita em meu peito. As vezes sinto que lhe aborreço ou lhe assombro com este meu jeito, rios de tempos nos tornam outras As memórias que também produzem esquecimentos Me afastam de ti, Mas me aproximam do vento não sei de suas recordações sobre mim, e portanto, me calo ou apenas repito silêncio Enfim gostaria de saber de suas indagações E se for possível alguma coisa, para além da burocracia trivial.
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BIOGRAFIA Te procurei na primeira luz da manhã e em cada entardecer Quiçá estivera em algum rincón de minha alma Perdido entre sonhos e neblinas Sempre distante, As memórias repletas de incertezas Envoltas em nosso passado Aos poucos, aquela sua ausência tornou a vida mas singela Menos pretensiosa Como um jardim aberto Para o futuro verossímil O que nos restou rastros, Quem sabe um retorno Sufocamos tais sentimentos em porões Ou nas frias madrugadas de inverno do qual, intutulamos vida De repente uma canção, um beijo uma lembrança Nos leva ao mesmo lugar dos pretéritos Onde nasce toda primavera
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Yo soy porque nosotras somos afrofemina / 3 horas ago Nosotras mujeres afro de la diáspora, vivimos el conflicto de una lucha antirracista, sin pretensiones de discutir las cuestiones de género y de un feminismo donde jamás hemos encontrado la historia de nuestras vidas o de nuestras grandes mujeres. En Brasil Maria Firmina dos Reis, Antonieta de Barros, Lélia Gonzalez , Alzira Rufino, Conceição Evaristo y tantas otras trayectorias de vida que iluminan el camino de las afro-brasileñas, no están entre los clásicos feministas. Desde Bell Hooks y las enseñanzas que ella nos dejó sobre el feminismo negro, pocas fueron las mujeres blancas y los hombres negros que aprendieron sobre su significado e importancia. Aunque nosotras seamos las mayores víctimas del feminicidio (60%), y de la violencia doméstica (64%), en general no somos las invitadas a discutir las soluciones para estos problemas. Percibimos que las mismas mujeres que hablan de la opresión de géne...
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A la marcha afrofemina / diciembre 18, AM A propósito de las marchas de madres en NY, protestando por los abusos y asesinatos policiales a jóvenes negros, una de nuestras lectoras, Cristiane Mare da Silva nos envía este poema como denuncia de estos hechos , también presentes en Brasil. Cuando matan a un negrito, Es a nuestro hijo, a quien lo matan nos avisan todos los días, Por la tele, en la radio, en las calles Buen Negrito es negrito bajo la tierra Sus voces Todavía, las puedo escuchar Nos gritan mamá, Socorro mamá Nos llaman Mamá Maldita dolor, Que se congela en el pecho y nos destruye el alma Ustedes nos volvieron Madres sin Hijos Ya no llegarán a la casa, Se quedarán por el camino, Tirados a la mar Una vez más Este ajedrez es un juego peligroso Ojalá la policía no los identifiquen, No los griten negro! Manos arriba Podría ser yo, podría ser vos Más una madre, hué...
Ação 1 - Oficina: Arte e Literatura Afro-Brasileira - Profa. Cristiane M...
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Conociendo a Brasil afrofemina / septiembre 2, AM Os presentamos esta entrevista que se hizo con el objetivo de saber un poco más de Brasil y su comunidad afrodescendiente. Cuánto se ha avanzado social y económicamente y cuánto falta. Para ello hemos entrevistado a la profesora afrobrasileña y también secretaria de las mujeres de la UNEGRO (Unión de Negros por la Igualdad de Sta Catarina) Cristiane Mare da Silva. Afroféminas: Desde España tenemos muchos estereotipos sobre la mujer brasileña. Nos gustaría que nos comentaras cómo es la mujer afro en Brasil. Cristiane: ¡Hola! De acuerdo al Censo de 2010 Brasil es un país con 190.732.694 personas, con una población de 50,7% de negros, así decir que las mujeres negras somos 43 millones de personas. Traigo estos datos para reflejar cuan complejo y difícil sería generalizar estas mujeres; no creo en la idea de una mujer afro en singular, o como algo fijo. Somos mujeres afro-brasilenãs en plural. Por lo contrario corre...
¿Somos Negras o Afrodescendientes? por Cristiane Mare Da Silva
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afrofemina / 5 horas ago ¿Somos Negras o Afrodescendientes? Al final, nosotras que somos investigadoras, modistas, educadoras, escritoras, madres, etc tenemos que contestar día a día a esta pregunta. Negra, Mulata, Negroide, todos sustantivos utilizados para calificar racialmente pueblos de origen africano, palabras desarrolladas por los europeos. No deja de ser irónico, el occidente que ha construido la idea de individuos, al pensar y clasificar a los africanos y otros pueblos no europeos, los han visto como una raza. Por lo tanto, los occidentales y los blancos solamente fueron racializados, cuando esta noción les confirió legitimidad como súper-hombres, pues ellos se miran como la suprema expresión de lo que hay de humano en la tierra, los otros, son cruces o perteneciente a una raza cualquiera y por eso mismo, pudieron ser expropiados, asesinados, esclavizados y adjetivados biológicamente como animales. Cristiane Mare Da Silva La pregunta...