Sabe senhor,
hoje me levantei
Com aquele sabor acre na boca
O sabor delas,
de cada uma delas em minha garganta,
O sabor de suas amantes em meus lábios, ganham novos sabores
Já não tão doce quanto em sua boca,
Nas madrugadas as vejo.
As risadas escandalosas
Os breves e longos suspiros, de cada penetração,
suspiros, densos
outros nem tanto.
As palavras e o vai vem de seus corpos,
Como um baile, um devaneio
A loucura que me invade, e a prisão
A que toda noite, você me expõe
Então é a vez de sua boca, adentrar naquelas almas
Quiçá loucura mesmo
É o que sinto
Há de causar loucura
Saber que seus lábios
Prestam favores a tantas mulheres,
Há de causar um certo pânico
Compreender que ama a cada uma delas
Como um dia também me aprisionou,
Sabe meu senhor,
Tenho uma certa inveja de suas donzelas,
Já que, após se aconchegarem em seus braços
Chegam em casa
E encontram alguém, a quem chamar de seu.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
O DONO DO MUNDO
Aquele homem, era sim
O dono do mundo,
O mundo particular de Aramí
Se fazia Deus, para os seus olhos
Dono de seu amor e pensamentos,
Quiças, pouco, muito pouco
O que a negrinha podia lhe oferecer
Porém, muito mais, são todas as bocas, pernas e vaginas
Todas as vaginas do mundo
Espalhadas por todos os cantos
Vestígios delas por toda a casa
O cheiro de cada uma delas, presos no corpo daquela negrinha
No corpo dele , feito tatuagem
E a boca
Daquele senhor, dono do mundo
Hoje causam náuseas e um certo horror
Lhe beijas e traz consigo o sabor
De todas as outras em seus lábios,
Se antes dono de seu mundo, pequenino e tão sincero
Hoje se vê longe daquela negrinha
Mas a contemplar o grande amor de sua vida
Que não existe em particularidade
Só se efetiva quando, reúne para si
Todas as vaginas do mundo.
Aquele homem, era sim
O dono do mundo,
O mundo particular de Aramí
Se fazia Deus, para os seus olhos
Dono de seu amor e pensamentos,
Quiças, pouco, muito pouco
O que a negrinha podia lhe oferecer
Porém, muito mais, são todas as bocas, pernas e vaginas
Todas as vaginas do mundo
Espalhadas por todos os cantos
Vestígios delas por toda a casa
O cheiro de cada uma delas, presos no corpo daquela negrinha
No corpo dele , feito tatuagem
E a boca
Daquele senhor, dono do mundo
Hoje causam náuseas e um certo horror
Lhe beijas e traz consigo o sabor
De todas as outras em seus lábios,
Se antes dono de seu mundo, pequenino e tão sincero
Hoje se vê longe daquela negrinha
Mas a contemplar o grande amor de sua vida
Que não existe em particularidade
Só se efetiva quando, reúne para si
Todas as vaginas do mundo.
CALA BOCA MOÇA
Cala boca moça
Toda vez que em mim, repousares palavras vazias
Cala boca moça,
Quando ao pensares só em ti,
Se esquece de toda a dor e sofrimento que em mim causou
Cala boca moça,
E afaste de mim
Suas palavras medíocres e suas mentiras horrendas
Cala boca moça,
E leve contigo toda mensagem vergonhosa
Cala boca moça,
E suma de meus sonhos
Se afaste de meus olhos
Levando contigo todas as suas ciladas e falsidades
Cala boca moça,
E se enterre como Antígona
Ou se afogue dentro de si...
Atordoada com o espelho
Que apenas te devolve
Em si, seu reflexo !!
Cala boca moça
Toda vez que em mim, repousares palavras vazias
Cala boca moça,
Quando ao pensares só em ti,
Se esquece de toda a dor e sofrimento que em mim causou
Cala boca moça,
E afaste de mim
Suas palavras medíocres e suas mentiras horrendas
Cala boca moça,
E leve contigo toda mensagem vergonhosa
Cala boca moça,
E suma de meus sonhos
Se afaste de meus olhos
Levando contigo todas as suas ciladas e falsidades
Cala boca moça,
E se enterre como Antígona
Ou se afogue dentro de si...
Atordoada com o espelho
Que apenas te devolve
Em si, seu reflexo !!
domingo, 1 de dezembro de 2013
Amai aos amores
Amai aos amores,
Amores estes que jamais falarão de seu comportamento hostil
Quiças algumas o farão, como rebeldes inimigas pelos corredores
Mas logo suas vozes serão tapadas pelo amor,
pela veracidade canina.
Medo e por todo escárnio
Que lhe é costumeiro.
Ah! Me pergunto
Por que, quando contrariado
essa voz viril, brava, dilacerante
me desautoriza
No privado
Me chama louca
No público
Sou desequilibrada.
Difícil tarefa está,
de explicar-lhe
que violência
Ah! Essa violência
de socos, olhos e corpos dilacerados....
As vezes compreendo
que esta violência naturalizada
no tom de voz, na loucura, no desequilíbrio.
A violência causada por seu prestígio
provocada por sua bondade extrema
pelo desejo do sucesso.
Da representação do outro
do corpo como objeto simples
a sua inteira disposição.
Me causa medo,
dialogo com este silencio que nos separa
com esta fronteira entre os seus direitos e os meus.
Esses braços tão rígidos e viris
que me silencia
sem ao menos precisar proferir
socos, manchas e cicatrizes.
Dialogo
com a sua opressão de cada dia,
das tarefas não compartilhadas
Dos direitos seus,
que não são meus.
Dialogo
com seu, profundo ser
Dialogo
com seu machismo de cada dia
com seu desejo em libertar,
embora no privado oprima.
Dialogo
com seu amor,
Que cala em mim toda rebeldia
Produzindo, em mim
Uma escrava humilde e serviu.
AMADA MINHA
Ah! Esse seu jeito extremado de amar
Amar a mim e a todas as mulheres
este amor velado, arrebatado
tão puro e original
vaginal, anal
aí me desculpe
não sei,
Ama a todas como filhas
a todas como a ti mesmo
a todas, cada uma em si
como putas atiradas na esquina
Não, meu nego
meu chamego
meu orientador das horas benditas
você não é um opressor
escuto sua voz, sussurrando
sussurrando
quero o seu sucesso
o teu sucesso amada minha
Pretinha,
Vem rebolar
me contar putarias,
das putarias que desejo contigo
vem, vem, vem
O resto é moral
a moral controla
nos descontrola,
e eu, amada minha!
Eu me faço seu deus
mas vem pretinha vem!
sinto já, meus dedos por entre suas pernas
e seu sucesso chegando, uiii chegando
Que delícia, que delícia minha putinha
Amada minha
Pense em nosso sucesso
Quero fazer de ti uma mulher
uiiii poderosa !
uma puta gostosa
Mas rebola direitinho, bem direitinho
ahhhh!!!!
mas vem, vem, vem. vem. . . Amada minha
Assinar:
Postagens (Atom)