sábado, 30 de novembro de 2013


A4
No sufoco da folha em branco

Ou na benção dessa superfície

Posso inventar me

Quiças, apenas aqui dizer

nas palavras metafóricas

De meus pecados e desejos


O que lá fora seria espanto e desagrado
TERRORISMO

Tudo em mim agora

São náuseas e terror

Se queria em mim

ordem de sentimentos,

Talvez melhor os encontre,

na sala de um psicanalista!

e em sua tentativa errônea

Em acreditar, nas palavras,

sua materialidade definha

Como os órgãos de um morto

em decompostas notas musicais,

Desencanto. 

Na poesia branca e em suas entrelinhas

Nunca dita antes,

deste homem que calado em vida

Fala com os seus


E agoniza em sua entre morte.