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Mostrando postagens de outubro, 2012
O SILÊNCIO As palavras, me golpeiam Mas que no dito Confio no fito e nas tantas palavras Que o silêncio, Instiga O presente que hoje perpetua Amanhã pode ser, não mais que palavras palavras sem cheiro e sem tato.
Primeira vista Um cansaço Do não ser Do não dito nas palavras, quase ditas Permanece o silêncio do não pronunciável Deste desejo de enunciação (se acumulam ) Desejos do dizer As vezes náuseas noutras melancolia, Não deveriam jamais perpetuar  O que era para eternizar Torna-se perene e fugaz, Bailam em meu corpo Sem cadência ou ritmo Destituída de toda  poesia. Da métrica, apenas a lógica quase sensível De uma matemática em decomposição perspicaz como os poetas concretos