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Mostrando postagens de agosto, 2015
Reconhecemos no presente a beleza de outrora Deste passado Cuja ação é passageira laços que  uma vez presentes, Se eternizarão em nossos olhos Sem chance alguma de voltar a ser
Acho que sou mesma é poetisa Escrevo em versos Os poemas de minha alma Dos quais tecem a fio Cotidiano Olho para os meus poemas Ali, encontro-me desnuda Com  luzes acesas Sobre minha alma Em cada entrelinha Nessas fissuras Estão retidas, Minha voz Meu pranto, Meu canto.
La ruta de mi alma Es una casa sin patio Donde la sombra  hace parte del vivir La ruta de mi alma Es hecha de llantos Una voz, una arma Un canto La ruta de mi alma Es vida en construcción No la sigas caminante Soy  callejera La ruta de mi alma Es un rincón, sin fecha Donde la ves  Somos apenas Simulacro
Ciência, Respeitosa metodologia essa sua Que fez dos seus, os nossos senhores De ciência, Busco interrogações, dúvidas, reticências Pois suas verdades, não são as minhas doutor.
LIBERTAD De las profundezas de mi ser Levanté el tono de mi voz Cambié mi postura Grité basta! Necesito libertad La tenía guardada en el pecho Y quise compartirla Con ustedes Me Corté el pelo Que me hería Dejé las cremas que me clareaban Puse adelante Mi nariz ancha,  Y mis turbantes con sus múltiples colores   Mi alma y mi cuerpo se pusieron a caminar Rompiendo siglos de siléncios. Ya no hay que silenciar A la Marcha !!
ECLIPSE  No próximo eclipse  A gente se encontra  Se devora, se rasga   E daremos ponta pé  aos sete dias da semana.  No próximo eclipse  Vou parir outra alma, Repleta de sins  Para amparar em meu corpo,  Sua Boca, Pernas e Quadris  Neste eclipse que se finda  Me pego a cantar baixinho   Para que em nosso próximo encontro    Eu caçadora de ti  Possa apreender as asas   Que em mim já voam
NOSSO MOVIMENTO  A luta  dessa gente Preta  nos coloca sempre  em movimento    Este jeito que esse povo tem  De cultuar   caminhar e sobretudo lutar  Me encanta A labuta dessa gente Preta  Parece, que não se cansa e  Não se perde,  entre tantos descaminhos  De uma gente  Teimosa e persistente  Que traz no peito  Canções de Liberdade  Essa gente,  É a minha gente  São meus sonhos  São  meu pares. 
  MEMÓRIAS Desculpe-me se interrompo suas reflexões  e o sol que reflete a sombra de suas palavras.  Há dias que algo de ti se sobrepõe, Nestes momentos a vida enche-me de sua beleza  e os orixás parecem render em mim,  toda a sua grandiosidade.  Lhe escrevo sem pretensões de uma pronta resposta  ou de alguma empatia,  apenas com o desejo de compartilhar esse sentimento bom,  que hoje habita em meu peito.  As vezes sinto que lhe aborreço   ou  lhe assombro com este meu jeito,  rios de tempos nos tornam  outras  As memórias que também produzem esquecimentos Me afastam de ti, Mas me aproximam do vento  não sei de suas recordações sobre mim,  e portanto, me calo ou apenas repito  silêncio Enfim gostaria de saber de suas indagações E se for possível alguma  coisa,  para além da burocracia trivial.