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Mostrando postagens de maio, 2014
Amai aos amores Amai aos amores, Amores estes que jamais falarão de seu comportamento hostil Quiças algumas o farão, como rebeldes inimigas pelos corredores Mas logo suas vozes serão tapadas pelo amor, pela veracidade canina. Medo e por todo escárnio Que lhe é costumeiro. Ah! Me pergunto Por que, quando contrariado essa voz viril, brava, dilacerante  me desautoriza No privado Me chama louca No público Sou desequilibrada. Difícil tarefa está, de explicar-lhe que violência Ah! Essa violência de socos, olhos e corpos dilacerados.... As vezes compreendo que esta violência naturalizada no tom de voz, na loucura, no desequilíbrio. A violência causada por seu prestígio provocada por sua bondade extrema pelo desejo do sucesso. Da representação do outro do corpo como objeto simples  a sua inteira disposição. Me causa medo, dialogo com este silêncio que nos separa com esta fronteira entre os seus direitos e os meus. Esses braços tão rígidos e vi...
Se em minha poesia dialogo, sim dialogo, Dialogo aos poucos, bem baixinho,e devagarinho Que é pra você não me calar....
ARAMÍ Seu sorriso, me completa E como a primeira luz da manhã, sua voz me ilumina, iluminando também meus caminhos. Seus olhos, revelam muito de minha alma Que ao abrir-se para sonhar, me aponta novos horizontes. Aos poucos compreendo, que aprendo tanto, quanto ele, Pequenino Com seu dom inspirador. Nessa ciranda, nos olhamos repetidas vezes O vejo, e as suas ações são também um espelho Outros tempos, tão distante de mim. Para dizer-me, vim de ti, sou tua cria Mas não lhe pertenço. me calo a vislumbrar-te. Este ser que em mim habitou, Que veio do mais profundo de minhas entranhas  Agora decanta em outras paragens Tendo como companheira, a liberdade.