segunda-feira, 5 de maio de 2014
Amai aos amores
Amai aos amores,
Amores estes que jamais falarão de seu comportamento hostil
Quiças algumas o farão, como rebeldes inimigas pelos corredores
Mas logo suas vozes serão tapadas pelo amor,
pela veracidade canina.
Medo e por todo escárnio
Que lhe é costumeiro.
Ah! Me pergunto
Por que, quando contrariado
essa voz viril, brava, dilacerante
me desautoriza
No privado
Me chama louca
No público
Sou desequilibrada.
Difícil tarefa está,
de explicar-lhe
que violência
Ah! Essa violência
de socos, olhos e corpos dilacerados....
As vezes compreendo
que esta violência naturalizada
no tom de voz, na loucura, no desequilíbrio.
A violência causada por seu prestígio
provocada por sua bondade extrema
pelo desejo do sucesso.
Da representação do outro
do corpo como objeto simples
a sua inteira disposição.
Me causa medo,
dialogo com este silêncio que nos separa
com esta fronteira entre os seus direitos e os meus.
Esses braços tão rígidos e viris
que me silencia
sem ao menos precisar proferir
socos, manchas e cicatrizes.
ARAMÍ
Seu sorriso,
também me complementa
E como a primeira luz da manhã,
sua voz me ilumina, iluminando também
meus caminhos.
Seus olhos,
revelam muito de minha alma
Que ao abrir-se para sonhar,
me aponta novos horizontes.
Aos poucos compreendo,
que aprendo tanto,
quanto ele
Pequenino
Com seu dom inspirador.
Nessa ciranda,
nos olhamos, repetidas vezes
O vejo, e as suas ações
são também um espelho
Outros tempos,
tão distante de mim.
Para dizer-me,
vim de ti, sou tua cria
Mas não lhe pertenço.
me calo a vislumbrar-lhe.
Este ser que em mim habitou,
Que veio do mais profundo,
de minhas entranhas
Agora decanta em outras paragens
Tendo como companheira,
a liberdade.
Seu sorriso,
também me complementa
E como a primeira luz da manhã,
sua voz me ilumina, iluminando também
meus caminhos.
Seus olhos,
revelam muito de minha alma
Que ao abrir-se para sonhar,
me aponta novos horizontes.
Aos poucos compreendo,
que aprendo tanto,
quanto ele
Pequenino
Com seu dom inspirador.
Nessa ciranda,
nos olhamos, repetidas vezes
O vejo, e as suas ações
são também um espelho
Outros tempos,
tão distante de mim.
Para dizer-me,
vim de ti, sou tua cria
Mas não lhe pertenço.
me calo a vislumbrar-lhe.
Este ser que em mim habitou,
Que veio do mais profundo,
de minhas entranhas
Agora decanta em outras paragens
Tendo como companheira,
a liberdade.
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